Uma ideia solta num café e uma vontade já longa de levar este espetáculo à cena levou a um projeto no qual baloiçámos durante meses, onde atores, que também são amigos, se deixaram de “scroogices” e se lançaram numa aventura que  nem a Charles Dickens lembraria.

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Após as miadelas de Molière, o público deixou-se iluminar pelo Passado, envolver-se no Presente e surpreender-se pelo Futuro. Um espetáculo que prendeu o público desde o acender das luzes até ao fechar do pano. Um conto que é um outro, porque a época não coincidiu ou porque, simplesmente, não calhou. Mas, agora, coube-nos a nós contar essa história. Não começa com “Era uma vez” nem termina com "E viveram felizes para sempre”. Num princípio e fim marcados pela perenidade, o público acompanhou Érica Scrooge numa viagem que a levou, de gambiarra em gambiarra, ao encontro do que esta época festiva do ano, realmente, é.

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Um agradecimento a este grupo pela enorme entrega e generosidade com que acompanharam as nossas ideias e pela forma como contribuíram para concretizar este Natal surpreendente.

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Maggy Florêncio e Sandro Nóbrega